A noite atípica na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) entre domingo (10) e a madrugada de segunda-feira (11), em Campo Grande, com mais de 30 oitivas, acabou em uma espera de mais de 12 horas na delegacia para atendimento de vítimas.
De acordo com a delegada titular da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), Elaine Benicasa, mais de 16 guarnições da Polícia Militar levaram vítimas de agressões para a delegacia. “Vítimas mais urgentes têm prioridade”, disse a delegada.
Benicasa ainda relatou que havia apenas uma delegada e outros quatro investigadores em uma madrugada de domingo (10), com tentativa de feminicídio e noite com homicídio e feminicídio, e com isto, equipes precisam se deslocar para o local do crime, o que atrasa ainda mais o atendimento.
“A maioria dos chamados no Ciops são de violência doméstica, o que demanda muito tempo”, disse a delegada, que explicou ainda que geralmente a vítima fica em torno de 1 hora no setor psicossocial para atendimento.
Benicasa explicou que as vítimas são orientadas quando o fluxo está muito alto de voltaram depois ou de procurarem outra delegacia para o registro inicial da ocorrência.
Fonte: Midiamax