Polícia paraguaia oferece recompensa de 10 milhões por líder do grupo UPP

A Polícia de Itapúa, no Paraguai, oferece uma recompensa de 10 milhões de Guranis por informações precisas que ajudem a localizar o líder do grupo que se autodenomina União do Povo Paraguaio (UPP), Dionísio Patrón Bustamante. As autoridades definem o procurado como perigoso criminoso que mantém moradores de Alto Verá e San Pedro del Paraná em clima de terror.

Segundo informações da polícia, Bustamante voltou a se envolver em outro caso de violência ocorrido no último sábado, quando ocorreu confronto entre a quadrilha dele e outro grupo criminoso, aparentemente por disputa territorial. No incidente, um homem morreu e outro ficou ferido. A Polícia não descarta que o ataque tenha sido realizado por um grupo de vigilantes, cansados ​​dos ataques cometidos pelo bando de Bustamante. O confronto ocorreu em uma casa da empresa “Vy’a Raity” em Alto Verá, onde estavam Bustamante, seu sobrinho adolescente e os irmãos Insfrán, sendo um deles baleado, outro ferido e um desaparecido.

Em meio ao tiroteio, Bustamante e seu sobrinho conseguiram fugir do local enquanto a casa era invadida em meio a tiros, além de tentativa de incêndio pelo grupo. Embora o fato tenha ocorrido no sábado, por volta de 21h, a Polícia só tomou conhecimento 16 horas depois, quando Isidro Insfrán, um dos feridos, chegou a um centro de saúde.

A UPP é uma quadrilha que mantém os moradores de San Pedro del Paraná e Alto Verá em perigo permanente sendo atribuído a elas vários atos criminosos, como assaltos, roubo de gado, sequestro e até abuso de suas vítimas. O grupo criminoso foi praticamente dissolvido pela Polícia em 2016, com a prisão de alguns de seus integrantes e a fuga de outros para a Argentina, incluindo Bustamante.

Ele mesmo foi preso na cidade de Pilar, província de Buenos Aires, e posteriormente extraditado para o Paraguai, mas conseguiu sair da prisão anulando seis dos sete processos que respondia. O promotor do caso ignorou procedimentos importantes, como os atos de investigação do réu principal.

fonte: Ms em Foco

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