A morte do deputado federal paraguaio Eulalio Gómes Batista, conhecido como “Lalo Gómes”, ocorreu durante uma suposta troca de tiros com a Polícia Nacional na madrugada (19) de agosto, em Pedro Juan Caballero, uma cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã, Brasil. Lalo Gómes, acusado de envolvimento com traficantes na região, foi alvo da Operação Pavo Real II, que visa desarticular uma organização criminosa supostamente liderada pelo brasileiro Jarvis Gimenes Pavão, atualmente preso em Brasília.
Por volta das 3h da madrugada, as equipes da Unidade Especial de Inteligência Antinarcóticos e da Força de Operações Policiais foram até a casa do deputado para cumprir mandados de busca. Segundo a imprensa paraguaia, os policiais foram recebidos a tiros e Lalo Gómes teria revidado, mas acabou sendo ferido. Ele foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. Seu filho, Alexandre Gomes, também teria participado da troca de tiros, mas conseguiu fugir. Horas depois, ele se entregou à Polícia Nacional.
Lalo Gómes já havia sido investigado anteriormente por ligações com o tráfico de drogas, embora nunca tenha sido condenado, e sempre negou as acusações. A operação investigava o suposto envolvimento dele e de seu filho em um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao tráfico de drogas. Outros alvos dos mandados incluíam Luis Maria Zubizarreta, John Gerald Mathias e o brasileiro Oscar Daniel Cabrera. Até o momento, não há informações sobre outras prisões.
Informações site Campo Grande News.
