Adauto Arantes, 61 anos, foi encontrado morto pelo filho na noite deste domingo (20), em sua residência em um conjunto habitacional, na rua Dr Amílcar Congro Bastos, no bairro Santa Júlia, próximo ao estádio madrugadão, em Três Lagoas. 
Já no final da noite de domingo, o filho de Adauto, estranhou o sumiço do pai que a dias não respondia as mensagens e nem ligações. Achando estranho o pai não responder, o rapaz foi até a casa de seu pai e após entrar na residência, encontrou o homem caído no quarto, já sem vida e com vários ferimentos por faca pelo corpo.
Adauto era enfermeiro, trabalhava na indústria Adar em Três Lagoas e era bastante querido pelos amigos.
O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), Força Tática da Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Científica, foram chamados e constataram que a vítima havia sido morta entre sexta-feira e sábado, devido à rigidez cadavérica e que a vítima havia sido morta por estrumento perfuro cortante, possivelmente uma faca.
Na residência não foi encontrada a arma do crime, no quarto foi possível observar que a vítima teria tentado se salvar lutando com o autor, devido a cena de luta. Ainda não se tem informações da identificação do suspeito do crime e nem as motivações, mas segundo o filho de Adauto, no local não foi encontrado o celular da vítima.
Após o trabalho da perícia técnica, o corpo foi liberado para a Funeprev, fazer o translado até o IMOL (Instituto de Medicina Odontológica Legal), para verificar as extensões dos ferimentos.
Adauto foi morto com vários golpes de faca, estima-se que 5 facadas, tenham sido dadas no tórax de Adauto que para tentar se salvar, teria lutado com o autor, após as facadas serem dadas no tórax da vítima, o autor ainda teria pego a vítima por trás e passado a faca por duas vezes em seu pescoço, degolado a vítima com dois cortes profundos na altura da jugular.
Alguns vizinhos chegaram a dizer que teria ouvido uma briga na residência, ainda neste domingo. Mas de acordo com o médico do Samu e o perito da Polícia Científica, a rigidez do corpo, da a entender que Adauto, tenha sido morto a muito mais tempo. Mas apenas o laudo necroscópico, será afirmar com clareza o tempo estimado da morte de Adauto.
O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) e será investigado pelo núcleo de investigação da polícia civil, que compreende o SIG,1ª e 2ª Delegacia, que é a responsável pela região onde ocorreu o crime.
