O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e a Polícia Militar, foram chamados para socorrer uma vítima de esfaqueamento na noite desta segunda-feira (21), após um desentendimento em um bar no bairro Alto da Boa Vista, região oeste de Três Lagoas.
Segundo relatos da vítima, um homem de 45 anos, ele estava em um bar tomando cerveja sozinho e ao lado havia uma mesa com um casal, também ingerindo bebidas alcoólicas. Ainda de acordo com a vítima, durante um momento ainda não explicado, se deu um desentendimento com o homem da mesa do lado, que teria ficado enciumado, iniciando uma briga que acabou evoluindo para o esfaqueamento.

Durante a briga a vítima teria tentado se defender do golpe de faca, colocando o braço esquerdo na frente, onde a lâmina acabou acertando e provocando um corte. Após ser ferido, a vítima teria saído pelas ruas gritando por socorro até que moradores, teriam ligado para o Samu e Polícia Militar.

Devido ter ingerido bebidas alcoólicas, a vítima não sabia explicar características do suspeito e dar uma versão coesa dos fatos. Não tendo as características do suspeito para procurar, a Polícia Militar aconselhou a vítima a procurar uma delegacia de polícia civil e registrar um boletim de ocorrência. A Polícia Militar também registrou um b.o por lesão corporal dolosa por faca.
Após os primeiros socorros, a vítima foi transportada pelo Samu, até à UPA (Unidade de Pronto Atendimento).
Durante o momento em que a equipe da Polícia Militar, estava na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) registrando o b.o, um novo chamado de indivíduo armado com faca, foi feito por funcionários da UPA(Unidade de Pronto Atendimento) que ao atender o homem vítima de esfaqueamento no braço, notaram que o mesmo estava portando uma faca e assustados, chamaram a PM, que foi até o local, mas não precisaram intervir na situação que estava sob controle, após os seguranças da unidade tomar do homem a arma branca e o mesmo não esboçar reação, segundo os funcionários o homem não teria chegado a ameaçar nenhum funcionário, apenas o corpo médico que teria visualizado a faca na cintura do cidadão durante o atendimento médico e chamado a segurança; Como nenhum funcionário quis registrar um boletim de ocorrência contra o homem, a faca foi entregue aos policiais militares e o cidadão liberado, após atendimento médico.