Uma equipe da Força Tática da Polícia Militar foi acionada na manhã do último domingo (23) a comparecer até a sede do 2° BPM, onde um homem relatou que seu pai foi até o rancho da família, localizado às margens BR-262, próximo ao Rio Sucuriú e que ao chegar ao local foi impedido de entrar por um casal.
Segundo a informação do pai, o casal estava armado com facão e lhe impediram de entrar, alegando que eram eles os reais donos.
Diante das informações, os policiais se deslocaram ao rancho, e ao chegar no local visualizaram o casal que estavam fazendo limpeza no terreno.
Ao serem indagados segundo os policiais, qual a situação que fazia na localidade, a mulher relatou que era proprietária, alegando que já fazia anos que possuía o imóvel.
Ao ser questionada sobre o cadeado da porteira, o qual estaria trancado no dia anterior e sobre a placa que estava na porteira do imóvel com os escritos “vende-se”, ela não soube relatar ao certo o que houve.
Segundo o proprietário, ao chegar no imóvel a mulher colocou a mão sobre o facão e disse que se chamava “bibi carabina”.
Segundo ela, ninguém iria entrar em sua propriedade, momento em que a vítima ligou para o filho, que foi ao Batalhão da PM.
Ainda conforme a vítima, no imóvel havia um veículo VW Gol de propriedade da autora, com diversos apetrechos como: enxada, rastelo, colchão, e um cão sem raça definida com lesão na cabeça, amarrado a um pedaço de pau, com sinais visíveis de maus tratos.
Já o marido, respondeu não saber de nada e que apenas chegou de manhã no local para limpar o terreno a pedido de sua esposa.
Ao ser informada que seria conduzida até a delegacia de Polícia Civil para mais esclarecimentos, a autora respondeu aos policiais, “que fez dois anos de faculdade de direito e que conhecia seus direitos”.
Ainda segundo a mulher, “a polícia não tem o direito de prendê-la, pois seu irmão é advogado”.
Diante dos fatos ambos foram conduzidos a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) sem o uso de algemas e sem lesões corporais aparentes para demais esclarecimentos.
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Fonte: Albecyr Pedro-FatosMS