A mulher, de 37 anos, mãe das crianças resgatadas, decidiu buscar ajuda no Conselho Tutelar, bairro Monte Castelo, para ter a guarda dos seus filhos novamente após a situação de abandono escancarada pela Polícia Militar e por uma conselheira na noite desta terça-feira (23), em sua residência no Santa Luzia, em Campo Grande.
“Me arrependo, muito, até então, pela situação que ela [conselheira] chegou a ver a situação que aconteceu”, declarou em entrevista. No momento em que houve a ‘batida’, a mãe não estava em casa.
No imóvel estavam três crianças: de 12 anos, de 10 anos e um bebê de 1 ano e 10 meses, sozinhos desde o início da manhã e rodeado de bagunça, roupas pelo chão, comidas estragadas, banheiro inutilizável e até mesmo fezes de coelho espalhado pela casa. Elas foram encaminhadas para um abrigo e por lá devem permanecer até segunda ordem.
Porém, não é a primeira vez que a situação de abandono dessas crianças chega ao conhecimento do Conselho Tutelar, principalmente para a conselheira Vania Nogueira, que atende especificamente essa família há muito tempo, mas que encontra dificuldades para conseguir mudar o rumo da história, pois a mulher muda constantemente de casa e não informa o novo endereço, dificultando o acompanhamento.
Nesta quarta-feira (24), o encontro entre a mulher e a conselheira serviu para ‘aparar’ arestas suficientes para evitar uma nova situação e encaminhar a mulher para uma clínica de reabilitação, uma vez que ela é usuária de drogas.
“Eu pedi melhoras, pedi mudança e eu aceitei. Fez um acordo comigo, para eu ter meus filhos de volta, para eu aceitar a clínica e aceitei. Amanhã cedo já vou buscar a clínica, aceitei a proposta e vou seguir em frente, porque eu quero meus filhos de volta”.
No momento em que a polícia e o conselho estiveram na casa, a mulher apontou estar trabalhando e afirmou que “faz de tudo e faz uns bicos”, mas que essa é a primeira vez que a situação chega a essa ponto.
“Mesmo com tudo isso, eu sempre fui atrás, corri atrás”, finalizou. Contudo, Vânia explicou que pedirá a destituição do poder familiar para a juíza competente da Vara da Infância e da Juventude.
Fonte: Top Midia News
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