O trânsito de Campo Grande é realmente violento? É um questionamento bastante difícil de se responder, mas se levarmos em consideração as últimas 48 horas, três motociclistas morreram em graves acidentes de trânsito, em três pontos diferentes da cidade.
As tragédias noticiadas pelo TopMídiaNews envolveram três veículos diferentes: um veículo de passeio, uma carreta meramente estacionada e um caminhão. Mas a pergunta que não quer calar: erro na direção, falta de atenção, imprudência ou um quarto motivo, o que leva a tantos acidentes e consequentemente mortes?
As mortes registradas começaram pela manhã de terça-feira (9), quando um motociclista em alta velocidade acabou atingindo um veículo de passeio, Renault Logan, no cruzamento das ruas Rui Barbosa com Dolor Ferreira de Andrade, na região do São Francisco. Vale ressaltar que neste acidente, os semáforos existentes no local não estavam funcionando desde a noite anterior.
A vítima ainda não foi identificada e a Polícia Civil ainda investiga e pretende divulgar em breve a identificação. Outro ponto interessante é que a motocicleta em questão era furtada e tinha cadastro no sistema policial desde o dia 13 de junho, quando foi furtada no bairro Universitário.
Na manhã desta quarta-feira (10), José Carlos Miquilino, de 43 anos, estava pilotando a motocicleta pela Avenida Guaicurus, na região da Vila Aimoré, quando colidiu na traseira de uma carreta carregada com argamassa e faleceu praticamente na hora.
Não há informação ou testemunha que relatem o que pudesse ter acontecido com o motociclista, se foi a neblina ou algo do tipo. O motorista da carreta sentiu a força do impacto e viu carreta andar alguns metros, mesmo com o freio acionado.
E a série de mortes trágicas no trânsito termina no episódio da tarde desta quarta, quando Roberto da Silva dos Santos, de 20 anos, morreu após ser atropelado por um caminhão no cruzamento da Avenida Senador Filinto Muller com a rua Francisco Pereira dos Anjos, na região do Pioneiros.
Informações que a reportagem apurou é que Roberto seguia na avenida pela pista do bairro ao centro e fez uma ultrapassagem pela esquerda do caminhão, mas tentou fazer uma manobra para acessar a rua Francisco dos Anjos, no entanto, o tempo e a distância foram curtos, e ele foi atropelado pelo próprio caminhão que havia ultrapassado.
Com o acidente, Roberto sofreu traumatismo craniano, fratura na pélvis e lesão no tórax. Ele não resistiu e morreu praticamente na hora, tendo restado o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) apenas constatar o óbito no local. O caso foi registrado como morte a esclarecer.