Um vídeo de uma sucuri, regurgitando outra sucuri e que teria sido gravado em meados do mês de fevereiro deste ano, voltou a ganhar repercussão nas redes sociais.
No vídeo gravado pelo pescador Marcelo Parreira, as margens do rio em Rio Verde de Goiás, divisa com Mato Grosso do Sul. Devido existir em Mato Grosso do Sul um rio com o mesmo nome, logo o vídeo ganhou as redes sociais, como sendo gravado no estado, mas na verdade o vídeo foi gravado em fevereiro e no estado vizinho Goiás.
O vídeo que na época foi analisado pelo biólogo Henrique, conhecido como o “biólogo das cobras”, maior especialista em sucuris do Brasil, relatou em seu vídeo, que as sucuris verdes (maior do planeta) fêmeas geralmente tem o corpo de duas a três vezes maior que os machos da mesma espécie, na época do acasalamento, as fêmeas ficam sendo disputadas por dezenas de machos, até o acasalamento. Com isso a fêmea pode ficar dias sem comer, enquanto é disputada pelas sucuris machos.
Durante este período, as sucuris não caçam e faminta, a sucuri fêmea que é uma construtora (mata a presa por asfixia), acaba se alimentando por algum dos machos, que tem um porte físico menor que a fêmea. No vídeo o biólogo explica que as sucuris, após se enrolar em suas presas e matá-las asfixiados, passa a engolir a presa pela cabeça e devido a pressa a sucuri, não tenha matado a presa (apenas desmaiando a sucuri macho) e engolido a presa pela cauda.
Após a “refeição” despertar do desmaio, teria passado a se meche no trato estomacal da fêmea, causando irritação que fez com que a sucuri regurgitasse a outra sucuri. O ato de regurgitar o alimento, é utilizado pelas cobras, como arma de defesa, para escapar com maior agilidade de algum predador ou em casos de alimentos indigesto.
Reprodução:Redes sociais.