PM socorre mulher que era vítima de cárcere privado desde fevereiro em Sidrolândia

Uma mulher que estava em cárcere privado desde fevereiro deste ano e não teve a identidade revelada, foi socorrida pela PM (Polícia Militar) de Sidrolândia, na manhã de ontem (13), em uma casa localizada na Rua General Osório no São Bento.

O relato inicial desencadeou uma operação que revelou uma história de horror, envolvendo agressões físicas, ameaças de morte e abusos sexuais, que sucumbiu a uma gravidez, segundo o site Sidrolândia News.

Ao chegar ao local, os agentes encontraram a vítima. Ela estava sendo mantida em privação de liberdade pelo seu marido, sob constantes ameaças de morte. Segundo seu depoimento, ela estava confinada no interior do imóvel, sem contato com familiares ou qualquer meio de comunicação, desde fevereiro do presente ano.

Além do cárcere, a vítima afirmou ter sido vítima de agressões físicas, assim como seu filho de cinco anos, enteado do agressor. Os episódios de violência, segundo o relato, culminaram em uma última agressão ocorrida no último sábado, dia 18 de maio, quando a vítima conseguiu uma breve oportunidade de simular uma conversa com uma parente, adquirindo a confiança do agressor para denunciar a situação.

A situação tomou proporções ainda mais graves quando a vítima relatou ter sido vítima de abusos sexuais durante o período de cárcere, sendo forçada a manter relações sexuais não consentidas com seu marido. Esses abusos resultaram em uma gestação de aproximadamente um mês, agravando ainda mais o quadro de violência e vulnerabilidade da vítima.

Diante dos relatos e evidências, a vítima foi prontamente encaminhada à delegacia de polícia civil, para as providências cabíveis. Enquanto isso, o agressor foi encontrado e detido no local, recebendo voz de prisão e sendo encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Sidrolândia, ficando a disposição do poder judiciário.

A denúncia e intervenção rápida da equipe de serviço foram cruciais para interromper o ciclo de abusos e garantir a segurança e proteção da vítima e de seu filho.

Fonte: O Panteneiro

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