Comi pão de forma, posso dirigir? Detran-MS esclarece dúvida após assunto viralizar na web

Duas semanas depois da história de pão de forma ter alto teor alcoólico ganhar as redes sociais, e gerar muitas dúvidas em motoristas, o Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito) esclareceu alguns questionamentos a respeito do assunto.

A notícia a respeito do caso foi divulgada em um site nacional, indicava que os pães de forma de algumas marcas possuíam teor alcoólico que seriam detectados pelos bafômetros. Acontece que, há alguns anos atrás, essa mesma história se repetiu com bombons de licor e do enxaguante bucal que contenha álcool.

O Detran esclarece que nestes casos, qualquer resultado do teste de alcoolemia é momentâneo, ou seja, após 5 ou 10 minutos de espera e ao refazer o teste, o motorista será liberado, caso não tenha propositalmente ingerido bebida alcoólica que esteja no seu organismo.

O que acontece, assim como nos casos do enxaguante bucal e bombom de licor, é uma presença temporária do álcool na mucosa da boca e não espalhada no sangue, portanto, desaparece por evaporação entre 2 a 5 minutos após o consumo ou exposição a esses produtos.

O Gerente Especial de Fiscalização e Patrulhamento Viário do Detran-MS Ruben Ajala, explica que o Agentes de Autoridade de Trânsito, são treinados e capacitados para lidar com tal situação.

“Durante a abordagem os agentes fazem o teste passivo, quando o motorista assopra de longe em direção ao equipamento, em sinal de positivo, o agente vai conversar com o motorista e nessa conversa ele vai buscando sinais de embriaguez. Após 10 minutos é realizado um novo teste e se não der positivo o motorista está liberado, em caso contrário, consta na corrente sanguínea do condutor o álcool e ele vai sofrer as imposições da lei”.

Em concordância com isso, o Conselho Federal de Farmácia, divulgou uma Nota Informativa que cita na conclusão que é positiva a presença de álcool em pães de forma, mas a quantidade não é suficiente para produzir um resultado positivo definitivo no bafômetro, portanto, é suscetível a um falso positivo, o que não compromete a capacidade e habilidade de qualquer motorista em dirigir.

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