‘Embalei [o corpo] no saco plástico e botei na geladeira’, diz feminicída

Geovane Oliveira Parnaíba, de 41 anos, foi preso após o corpo da companheira dele ser encontrado dentro da geladeira no sábado (1.jul.23), na casa que o casal vivia, na Rua Gardênia, no Setor Expansul, em Aparecida de Goiânia (GO). O nome da vítima não foi divulgado.

Segundo a Polícia Militar, uma equipe de patrulha percebeu uma atitude suspeita de Geovane quando ele caminhava próximo a uma rua de sua casa, ele foi abordado e revistado, mas nada foi encontrado com ele. Então, ele foi liberado. Entretanto, devido ao nervosismo de Geovane, os policiais o seguiram até sua casa. Eles esperaram ele entrar no imóvel e bateram, solicitando que Geovane permitisse uma revista na casa. Ele prontamente deixou os PMs entrar, e na sequência disse que iria até ao banheiro e aproveitou o momento para fugir, pulando o muro dos fundos da residência.

Na casa, logo que entraram na cozinha, os militares notaram que havia vestígios de sangue e que a geladeira estava apoiada com um pedaço de madeira e envolvida com fita adesiva. Ao abrirem o eletrodoméstico, os PMs encontraram um saco preto aberto com o corpo da mulher.

Diante disso, a polícia montou uma força tarefa para diligências e horas mais tarde, ainda no sábado, prenderam Geovane.
Em depoimento, o feminicída confessou o crime e disse que matou a namorada na 4ª feira (28.jun.23). Os PMs disseram que o autor de maneira fria e objetiva descreveu o que fez com a namorada após tê-la matado: “Coloquei dentro da geladeira”. O policial pediu mais detalhes e o suspeito acrescentou: “Embalei no saco plástico e botei na geladeira”.

Segundo o criminoso,  ele matou a namorada pois vinha sofrendo ameaças dela. “Ela me ameaçou de morte, falou que iria mandar arrancar minha cabeça. Fui tentar impedir ela de sair, comecei a enforcar ela e, quando eu vi, já tinha batido a cabeça dela no chão. Estava sangrando. Aí eu saí de casa e quando eu voltei estava morta”, contou Geovane.

Questionado pelos militares sobre a motivação do crime ele respondeu que “não tinha opção” e que “estava sem saber o que fazer”.

Fonte: Angélica Brizola com informações de MS noticias

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