Erivan dos Santos, de 43 anos, executado a tiros na noite desta quarta-feira (5) em Chapadão do Sul, foi morto por engano. Segundo as investigações da polícia, o alvo seria o filho.
Conforme a delegada Bianca Martins, titular da delegacia de Chapadão do Sul, informações preliminares apontam que Erivan estava comemorando uma futura viagem para a Bahia, de onde seria natural. Neste momento, uma motocicleta de cor prata, com dois homens, parou ao lado da vítima, efetuando diversos disparos em direção a Erivan.
Ao menos cinco disparos o atingiram na região da cabeça, costas e braço. A Polícia Militar foi acionada e a Polícia Civil deu início às investigações. Com as informações de testemunhas, foi possível identificar o primeiro suspeito, responsável por indicar aos executores o local onde a vítima estaria.
Ele foi abordado pela polícia e preso em flagrante. Em seguida, as investigações revelaram que o crime estava ligado a rivalidades entre grupos criminosos de Três Lagoas e que os criminosos teriam ido a Chapadão do Sul exclusivamente para cometer o assassinato.
A Polícia conseguiu localizar os hotéis onde os suspeitos estavam hospedados, além do veículo usado na fuga: um Onix preto. O rastreamento da placa do carro levou os agentes até o motorista de aplicativo de Três Lagoas, que alegou desconhecer a intenção criminosa dos passageiros.
Com apoio da Polícia Militar Rodoviária, da Delegacia de Polícia Civil de Cassilândia e da Polícia Militar de Cassilândia, foram montadas barreiras na MS-306, conseguindo abordar o veículo e prender os três dos suspeitos do assassinato.
No interior do carro, foi apreendida a arma do crime, um revólver calibre 357, junto com seis munições. As investigações concluíram que Erivan não era o verdadeiro alvo. O homem teria sido morto por engano, confundido com o filho, que seria o verdadeiro objetivo da execução.
Os quatro suspeitos foram autuados por homicídio qualificado, pelo uso de arma de fogo de uso restrito e também pelo porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.