Filho que matou pai enforcado em Anhanduí apresenta laudo médico de déficit cognitivo

O servidor público, de 48 anos, acusado de matar o próprio pai, Pompílio Gonçalves, de 82 anos, em casa em Anhanduí, distrito de Campo Grande, no domingo (13) apresentou laudo médico de déficit cognitivo.

Ele foi preso em flagrante pelo assassinato do pai e prestou depoimento na delegacia, onde apresentou um laudo médico.

No documento consta que ele sofreu um grave acidente de motocicleta, no dia 25 de fevereiro de 2006. Do acidente, ele teve traumatismo craniano grave, fez cirurgia, porém ficou com sequelas, entre elas, ‘importante déficit cognitivo’.

O laudo emitido em setembro de 2022, ainda ‘determina sua total dependência de terceiro para reger sua vida civil e exercer seus direitos’.

Outro documento apresentado, mostra que o irmão tinha a curatela do autor desde 2023.

Assassinato

O filho morava em Campo Grande e tinha ido no dia anterior visitar o pai. Uma testemunha contou que ouviu um barulho vindo da casa da vítima e foi ver o que era, quando viu o autor em cima do corpo do pai enforcando-o. Ela tentou intervir, mas foi empurrada pelo homem.

Em seguida, o homem tentou enforcá-la também. Equipes da GCM (Guarda Civil Metropolitana) encontraram o homem e o prenderam. Ele negou ter assassinado o pai.

Negou

A PM identificou na casa, cacos de vidro, colheres, uma bomba de tereré e um coador de café espalhados no chão da cozinha, onde a vítima estava caída.

O filho tinha lesões no lábio superior e arranhões no braço esquerdo, na altura do cotovelo. Disse ainda que tais lesões teriam sido causadas pelo seu pai.

Sobre o caso, contou que o pai passou mal e estava tentando reanimá-lo, fazendo massagem cardíaca. O perito criminal informou que havia marcas de unhas no pescoço.

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