Estudante trans desaparecida: ossos são achados em terreno de namorado

A Polícia Civil encontrou fragmentos de ossos queimados em um terreno de Marcos Yuri Amorim, apontado como namorado e suspeito de matar Carmen de Oliveira Alves, estudante trans desaparecida desde o dia 12 de junho deste ano, em Ilha Solteira, no interior de São Paulo. A polícia busca encontrar o corpo da jovem e tenta identificar se os ossos achados são humanos.

Antes de sumir, o registro do celular da estudante apontou que o último lugar em que ela esteve foi na casa do namorado, em um assentamento na cidade. Durante as buscas, a polícia encontrou alguns ossos queimados em meio a entulhos no terreno.

Os ossos foram colhidos e encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) da cidade, onde passam por perícia. A polícia ainda busca identificar se os ossos são humanos ou animais.

A autoridade policial também coletou amostra genética da mãe da vítima para uma futura comparação de DNA. A informação foi confirmada pelo irmão de Carmen, Lucas de Oliveira Alves, e pelo delegado responsável, Miguel Rocha.

Namorado tinha relação amorosa com PM
O universitário Marcos Yuri Amorim, suspeito de matar a namorada trans por não aceitar as pressões para assumir o relacionamento, também mantinha uma relação amorosa com o policial militar ambiental Roberto Carlos Oliveira. As informações são do delegado Miguel Rocha, responsável pela investigação do caso que ocorreu em Ilha Solteira.

Os dois foram presos no dia 10 de julho por suspeita de assassinar a estudante Carmen de Oliveira Alves, de 26 anos. A jovem desapareceu em 12 de junho, após sair de uma prova do curso de zootecnia no campus de Ilha Solteira da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Fonte: Topmidia News

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