A Polícia Militar foi acionada via Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) para atender a uma denúncia que descrevia a exibição de partes íntimas em via pública.
A solicitante, que preferiu não se identificar, relatou aos policiais uma situação constrangedora. Segundo seu depoimento, ao retornar do horário de almoço e se aproximar de seu local de trabalho, foi surpreendida pelo indivíduo, identificado como “Cheiroso” – nome pelo qual é conhecido por estar em situação de rua na localidade. O homem teria se virado deliberadamente em sua direção e exibido o órgão genital, configurando o ato obsceno.
A vítima, visivelmente abalada, manifestou imediatamente o desejo de formalizar a ocorrência e registrar um Boletim de Ocorrência.
Diante da gravidade da denúncia e da manifestação da vítima, a guarnição policial procedeu à abordagem do suspeito. No entanto, a ação não foi tão simples quanto o esperado. O homem, ao ser interpelado pelos policiais, recusou-se a acompanhar a equipe, apresentando o que foi classificado como resistência passiva.
A situação exigiu que os policiais utilizassem o uso moderado da força para conter o indivíduo. A aplicação de algemas foi necessária para garantir a segurança tanto da equipe quanto do próprio abordado, e para assegurar a condução adequada à delegacia, tudo em conformidade com o que prevê a legislação vigente para casos de resistência.
Após a contenção, o homem foi conduzido no compartimento de segurança da viatura policial, popularmente conhecido como “camburão”, e apresentado na Delegacia de Polícia Civil de Três Lagoas. Segundo o relato policial, o autor foi entregue às autoridades sem apresentar lesões corporais aparentes, o que foi devidamente documentado.