A SIG (Seção de Investigações Gerais) da Polícia Civil com apoio do NRI (Núcleo Regional de Inteligência) deflagrou nesta quinta-feira (1º) a Operação ‘Mercado Livre’ com intuito de combater furtos ou roubos de aparelhos celulares nos últimos meses em Três Lagoas.
A operação resultou em mais de 15 pessoas conduzidas a sede da unidade policial por receptação e furto. Cerca de 13 aparelhos celulares foram recuperados na ação policial.
Segundo o delegado Ricardo Henrique Cavagna, a operação é resultado de investigações realizadas pelas equipes da SIG, em razão de boletins de ocorrência registrados por vítimas de crimes de roubo ou furto, e até mesmo em razão de aparelhos extraviados que foram indevidamente apropriados.
Após o conhecimento dos registros dos Boletins de Ocorrência, as equipes da SIG e do NRI procederam buscas operacionais de rua com levantamento de informações, e trabalho técnico para apuração dos dados levantados.
Durante as investigações, as equipes conseguiram apurar quem estava em posse dos aparelhos, e seus respectivos endereços.
As investigações apontaram que a grande maioria dos aparelhos furtados, roubados ou extraviados foram negociados informalmente em redes sociais, numa espécie de “Mercado Livre” na internet, o que deu o nome da operação.
Conforme o delegado Cavagna, as pessoas flagradas em posse dos aparelhos prestaram declarações, e formalmente apontadas como autoras dos crimes de receptação ou apropriação indébita de coisa achada.
Em outras situações, foi apurado também que as pessoas que estavam em posse dos aparelhos eram os autores dos furtos dos objetos.
Todas poderão ser processadas pelos crimes de receptação culposa ou dolosa, furto simples ou qualificado, ou ainda, apropriação indébita de coisa achada.
No total, os aparelhos recuperados pela SIG somam um valor superior a R$ 15 mil de prejuízos.
Após a regular apreensão e avaliação, os aparelhos foram devidamente restituídos aos seus proprietários.
Ainda segundo o delegado, a Polícia Civil de Três Lagoas alerta a população para que evitem comprar celulares e qualquer outro objeto informalmente, sem origem lícita comprovada, seja através da internet, seja diretamente de estranhos.
De acordo com as orientações, compras em sites e grupos de vendas nas redes sociais somente devem acontecer com a apresentação da nota fiscal do objeto.
Ainda conforme as orientações da SIG, mesmo que uma pessoa afirme que não tinha conhecimento da origem ilícita do objeto comprado, poderá responder pelo crime de receptação culposa, quando de acordo com as condições de quem vende o objeto ou pela desproporção entre o valor de mercado e o valor que ele é ofertado, deveria desconfiar da sua origem ilícita.
Da mesma forma, a pessoa que encontra um objeto perdido e dele se apropria, sem restituir ao seu dono ou apresentá-la a uma autoridade policial, poderá responder pelo crime de apropriação indébita de coisa achada, com pena de até um ano de detenção, informou o delegado Cavagna que comanda a SIG em Três Lagoas.
