Acompanhante de idoso apanha e acaba ameaçada por médico em UPA de Campo Grande

Uma mulher de 51 anos, que estava como acompanhante do pai idoso, alega que foi agredida por uma enfermeira e ameaçada por um médico na noite de ontem (25).

A confusão aconteceu na Rua Ministro José Linhares, na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Vila Almeida, em Campo Grande.

De acordo com o boletim de ocorrência, a acompanhante disse que levou frutas para a unidade de saúde, com autorização da assistente social.

Ela contou que foi autorizada a guardar as frutas na geladeira. Uma enfermeira teria segurado a mulher pelo braço.

“Não vai guardar nada ai”, teria dito a profissional.

A acompanhante disse que a enfermeira bateu a porta da geladeira. Com medo, a mulher disse que chutou a profissional.

Um médico teria feito ameaça. “Você está f.”, disse o médico.

Outros funcionários seguraram a acompanhante, que ficou trancada gritando por socorro em uma sala.

Um Guarda Civil Metropolitano teria ido ao local e orientado a mulher a denunciar o ocorrido.

O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro.

Versão da Enfermeira

A enfermeira também registrou o ocorrido e disse que a acompanhante foi avisada que a geladeira era privativa dos funcionários e que não poderia guardar as frutas no local.

A profissional disse que a mulher desferiu palavras de baixo calão e deu um chute em seu joelho.

Sesau 

Em entrevista com a imprensa, a Secretaria Municipal de Saúde Pública, que informou que irá apurar o ocorrido.

“Ocorreu um desentendimento entre a acompanhante do paciente e uma enfermeira na unidade, em razão da profissional ter informado a mulher de que a mesma não poderia utilizar a geladeira, que é de uso privativo, para colocar o alimento do paciente. A mulher então teria se alterado e a agrediu com um chute no joelho, o que motivou o registro pela profissional de um boletim de ocorrência. A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) reitera que repudia todo e qualquer tipo de agressão e que tem buscado dar assistência e suporte adequado aos pacientes que possuem necessidades específicas, como neste caso. As supostas ameaças por parte dos servidores também devem ser apuradas”, disse a secretaria.

Fonte: Angélica Brizola com informações de Top Mídia News

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