Identificados os dois homens mortos em confronto com a PM nas proximidades do presídio em Três Lagoas

Foram identificados como Breno Henrique da Silva Ribeiro de 29 anos, e Charles Santos de Souza de 32 anos, os dois homens que morreram durante um confronto armado com a Polícia Militar na noite deste sábado (22) após tentarem arremessar entorpecentes no Presídio de Segurança Média em Três Lagoas.

Breno era natural de Belo Horizonte (MG), e atualmente morava no Bairro Jardim das Violetas, junto com Charles Santos de Souza, que era natural de Três Lagoas.

A dupla foi identificada no início da tarde deste domingo (23), ou seja, 16 horas apó serem mortos durante o confronto contra a Getam e a Força Tática em uma rua do Bairro Chácara Imperial, às margens da BR-262.

A dupla estava com mochilas com drogas, 1,2kg de maconha, três celulares, duas facas e carregadores de celulares e um drone de alta tecnologia, avaliado em mais de R$ 20 mil.

Após serem vistos nas proximidades do estabelecimento penal, policiais penais acionaram a PM.

No local, os dois homens ao serem surpreendidos, começaram a atirar contra os militares, que revidaram a agressão e os alvejaram.

Ambos chegaram a serem socorridos ao Hospital Auxiliadora, porém vieram a óbito ao dar entrada no setor de emergência da unidade de saúde.

No registro de Breno, em consulta ao site do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), foi localizado um mandado judicial de prisão, expedido em 2021, pela juíza Elisandra Alice dos Santos Camilo, da Vara criminal do município de Pratápolis (MG).

De acordo com o documento, a juíza havia em 2021, o condenou a 20 anos de prisão, em regime fechado. O crime a qual teria sido condenado, não consta no documento.

Já durante consulta nos sistemais, foi constatado que Charles havia sido preso em novembro de 2011, por homicídio qualificado, por trafico de drogas em outubro de 2012 e porte ilegal de arma de fogo em 2014.

Durante a operação policial, dois revólveres, um calibre 38 e outro de calibre 32 que estava com a dupla foram apreendidas e apresentadas na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) em Três Lagoas.

O caso será investigado pela 3ª Delegacia de Polícia Civil e um inquérito já foi aberto para apurar os fatos.

(Fonte: Albecyr Pedro/Informações de Alfredo Neto-Direto da Delegacia de Polícia Civil)

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