Uma idosa de 67 anos caiu em um golpe e perdeu R$ 17,7 mil ao acreditar na conversa de falso Coronel do Exército.
O caso foi registrado na tarde desta sexta-feira (23) na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) em Três Lagoas.
Segundo a vítima, ela é pensionista do Exército Brasileiro, e recebeu uma ligação do número de DDD (11) na terça-feira (20) de um suposto Capitão Davi, a informando que teria uma ação da Fusex, para receber no valor de R$ 72.576 mil.
Conforme o suposto oficial alegou que o valor já estava deferido, e atualizado com juros e correção para o valor de R$ 262 mil.
O referido Capitão Davi segundo a vítima, a informou que para receber o valor teria que entrar em contato com a Procuradoria Geral da Justiça Militar e falar com um tal de Coronel Luiz no telefone (0800) e outros dois de DDD (61).
CONVERSA COM O SUPOSTO CORONEL
Em conversa com o suposto Coronel Luiz, a vítima foi informada que teria em dezembro de 2020, o valor de R$ 87.640 mil, e que após refeito os cálculos com as atualizações, passou a ser a importância de 262 mil, porém para que fosse liberado deveria fazer uma depósito no valor de 2.998 mil, que seria às custas do advogado.
Na quarta-feira (21) ela recebeu a ligação do suposto Coronel, informando que ela deveria fazer outro pagamento, desta vez, no valor de R$ 7.745 mil.
Sendo assim foi feita uma transferência no valor de R$ 6.5 mil.
Segundo a vítima, o suposto oficial, disse ainda para ela, que iria receber uma ligação de um banco, onde fariam a transferência do valor da indenização para a sua agência bancária, porém teria que fazer outro depósito no valor desta vez de R$ 13.409 mil.
A idosa alegou que não tinha o valor e transferiu 8.210 mil, que pegou emprestado.
COMPRAS NO NOME DA VÍTIMA
Já nesta quinta-feira (22) ela recebeu uma mensagem no celular, informando sobre uma compra em uma loja em Três Lagoas.
Após receber a mensagem conforme a idosa, ela entrou em contato com um número anexo, conseguindo falar com um atendente, que respondeu pertencer a área de segurança de sua agência bancária.
Conforme a idosa, o suposto atendente pediu para que ela não mexesse no celular, pois iria fazer alguns procedimentos no aparelho.
A vítima contou que neste momento, a tela do aparelho ficou escura com a seguinte escrita por cerca de duas horas: “em manutenção, não toque”.
